O Apostolado Coragem propõe cinco metas para aqueles que sentem atrações pelo mesmo sexo, mas que, apesar disso, desejam viver de acordo com o chamado de Deus à castidade. Além de propor as cinco metas, o apostolado trabalha com doze passos, que são inspirados nos doze passos dos Alcólicos Anônimos.
Num primeiro momento, poderíamos achar que essa inspiração é inadequada, por aparentemente equivaler a condição dos que sentem atrações pelo mesmo sexo àqueles que são dependentes do àlcool. Contudo, quando lemos os doze passos, essa má impressão é desfeita.
Os Doze Passos são fruto consciente de nosso desejo de viver a castidade e, assim, alcançar a liberdade interior (condição de nossa felicidade). Isso significa que, após avaliarmos nossas vidas, chegamos a conclusão que não desejamos viver como certos grupos sociais e mídias propõem. Nós queremos viver em conformidade com o ensinamento da Santa Igreja, que é depositária fiel da mensagem de Cristo, o que significa que desejamos viver a castidade e que desejamos viver segundo a liberdade que Cristo nos dá, na busca da santidade. Cremos que, vivendo assim, superaremos gradativamente as imperfeições morais que nos lançam na tristeza e na angústia. Cremos que, superando faltas e vícios por meio de Cristo, alcançaremos nossa felicidade também n'Ele.
Doze Passos do Apostolado Coragem
1. Admitimos que éramos impotentes perante a homossexualidade – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
2. Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.
4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.
12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir essa mensagem a outros e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.
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