Começamos, alternando com as formações sobre Teologia
do Corpo, formações do Magistério da
Igreja no tocante à sexualidade. Sabemos que o Magistério da Igreja sobre
sexualidade é fundamental para a renovação da sexualidade humana segundo a
ordem divina em nossa vida e na vida de todos os homens e mulheres da terra
atualmente. Hoje queremos responder à pergunta: Qual o verdadeiro significado
da sexualidade?
“O
desenvolvimento harmônico da personalidade humana revela progressivamente no
homem a imagem de filho de Deus. [...]
A
sexualidade é uma componente fundamental da personalidade, um modo de ser, de
se manifestar, de comunicar com os outros, de sentir, de expressar e de viver o
amor humano. Portanto ela é parte integrante do desenvolvimento da
personalidade e do seu processo educativo: “Do sexo, de fato, derivam na pessoa
humana as características que, no plano biológico e espiritual, a tornam homem
ou mulher, condicionando assim e normalmente o caminho do seu desenvolvimento
em ordem à maturidade e à sua inserção na sociedade”[1].
A
sexualidade caracteriza o homem e a mulher não somente no plano físico, como
também no psicológico e espiritual marcando toda a sua expressão. Esta
diversidade que tem como fim a complementaridade dos dois sexos, permite
responder plenamente ao desígnio de Deus conforme a vocação à qual cada um é
chamado.
A
genitalidade orientada para a procriação é a expressão máxima, no plano físico,
da comunhão de amor dos cônjuges. Fora deste contexto de dom recíproco -
realidade que o cristão vive sustentado e enriquecido de maneira particular
pela graça de Deus - ela perde o seu sentido, dá lugar ao egoísmo e é uma
desordem moral.[2]
O amor, que se alimenta e se
exprime no encontro do homem e da mulher, é dom de Deus; é, por isso, força
positiva, orientada à sua maturação enquanto pessoas; é também uma preciosa
reserva para o dom de si que todos, homens e mulheres, são chamados a realizar
para a sua própria realização e felicidade, num plano de vida que representa a
vocação de todos. O ser humano, com efeito, é chamado ao amor como espírito
encarnado, isto é, alma e corpo na unidade da pessoa. O amor humano abarca
também o corpo e o corpo exprime também o amor espiritual.
A sexualidade, portanto,
não é qualquer coisa de puramente biológico, mas refere-se antes ao núcleo
íntimo da pessoa. O uso da sexualidade como doação física tem a sua verdade e
atinge o seu pleno significado quando é expressão da doação pessoal do homem e
da mulher até à morte”.
[Congregação para a Educação Católica, Orientações Educativas sobre o Amor humano, § 1.4-5;
Pontifício Conselho para a Família, Sexualidade
Humana: verdade e significado, § 3]
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