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quinta-feira, 9 de junho de 2016

[FH] A importância do pai na família cristã [I]



Apresentamos, a partir de hoje, uma série de textos do Pe. Pafarrer Pavanetti, SDB sobre a importancia fundamental do pai na família cristã. Neste texto, os pais encontrarão aqui uma reflexão fundamental sobre o seu papel na educação dos filhos e todos os outros homens encontrarão subsídios para conhecer a importância fundamental do pai para a educação de novos homens e mulheres. 


Um dos grandes males que tem atormentado a humanidade há décadas até hoje é, sem dúvida, a crise da autoridade em todas as esferas da atividade humana.

De fato, atualmente a sociedade inteira sofre as consequências desta prolongada crise que caiu sobre o homem e o fez sua vítima, e que está gravitando e perturbando, sobretudo, o interior dos lares, onde a autoridade não só tem uma função de conciliação e regulação disciplinar, mas que é também fator indispensável para a reta formação do caráter e para uma sã educação moral dos filhos.

O nocivo ambiente político que vem regularizando em leis explícitas o antinatural (união homossexual), as imorais doutrinas sociais, a desintegração da família, a má preparação da juventude para afrontar suas responsabilidades, o predominante hedonismo (a busca do prazer por prazer) como estilo de vida e, sobretudo, a ausência das virtudes cristãs que nos ensina o Evangelho – tudo isto resultou no terrível caos que estamos vivendo: a carência de autoridade por um lado e, por outro, o aumento de rebeldias, insubordinações, irresponsabilidades, vulgaridades, grosserias, roubos e tantas outras desordens que devem fazer-nos meditar.

A crise que hoje padecemos, especialmente nas casas de família, é consequência da ausência de um conceito claro e de um exercício consciente e firme da paternidade.

Se a mulher tem deturpado sua verdadeira missão na vida e desertado de seu lar e de suas funções de mãe, o homem também não fica para trás.

Pelo fato de não se dar a devida importância a esta responsabilidade do homem no lar, este pai de família acaba, por fim, abandonando o seio familiar sob mil desculpas sem nenhum motivo sério, descarregando na mulher a educação dos filhos com um singular egoísmo e descuidando dos problemas íntimos como se os filhos fossem somente uma coisa qualquer.

Tudo isto resultou, como encontrado no capítulo “Como ser um bom Pai”, em um assombroso desenvolvimento de tendências homossexuais entre os jovens, que se deu pelas relações insatisfatórias com o Pai na família em um ou vários momentos importantes da vida. A toxicodependência, o alcoolismo e a criminalidade juvenil são devidos também à posição débil ou à ausência do Pai; a falta de uma relação afetuosa e compreensiva entre pai e filho é uma característica prevalente nos jovens envolvidos na criminalidade. Muitas autoridades afirmam que a causa de tanta delinquência está também nas escandalosas proporções de divórcio e de fracassos matrimoniais. Os pais que não tiveram êxito no matrimônio certamente nunca darão a seus filhos um real exemplo de como um homem deve viver este laço familiar com sua esposa.

Neste desconcerto trágico da juventude, o Pai tem a maior parte da culpa. Deus pôs o homem como o chefe do lar, e sobre ele pesa, portanto, uma acusação gravíssima quando os desastres são tão evidentes.
[continua...]

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