Vivermos vidas castas de acordo com o ensinamento
da Igreja Católica Apostólica Romana acerca da homossexualidade
(CASTIDADE)
IMATURIDADE AFETIVA
Conhecer os traços do
comportamento da criança e do adolescente é conhecer as marcas da imaturidade,
pois a criança e o adolescente são aqueles que ainda não amadureceram,
que não atingiram o pleno desenvolvimento humano, que estão aquém da plenitude
psicológica e afetiva atingível pelo ser humano.
Uma primeira marca do
comportamento infantil é a sensibilidade como motivação do comportamento.
A criança e o adolescente só agem sentindo, e só sentem o que é sensível.
São incapazes de captar as razões abstratas, espirituais de uma atitude.
Espontaneamente não fazem isto. Só pressionados. A primeira tendência é esperar
o sensível, desejar o sensível, querer o sensível. Por exemplo, será excitante
para elas a idéia de fazer uma viagem se for para um lugar em que há cascatas
para tomar banho, frutas para saborear, cavalos para montar... Se for só para
cumprimentar os proprietários, não se entusiasmarão.
Ao passo que o adulto
integrado sabe agir por motivos que não são sensíveis. Age até contra a
sensibilidade, contra o prazer, se for preciso. O adulto sabe perder um filme
para ir saudar o aniversariante.
Em razão da sensibilidade,
a criança e o adolescente são egocêntricos. Pensam primeiro neles
mesmos. Procuram primeiro o bem deles.
Veja uma criança. É cercada
de Serginho por todos os lados, se o nome dela é Sérgio.
O adulto psicologicamente
desenvolvido, por outro lado, tem a aptidão de *pensar nos outros*, de sentir
com os outros, de decidir pensando primeiro nos outros.
Por causa do egocentrismo, a criança e o adolescente não sabem conviver, manter relações satisfatórias. São individualistas. Quando convivem ou mantém relações, é sempre na perspectiva do “jogo” pessoal, de tirar vantagem, interessados nos lucros que vão obter. Tanto que, quando essas possibilidades desaparecem, o adolescente deixa o grupo, a criança se amua.
Por isso, a criança e o
adolescente podem viver em grupo, mas não gostam da vida comunitária, já que
ela frequentemente exige *adaptação, altruísmo*, atitudes que deixam o ego
depois do alter, que pospõem o eu ao tu. Criança e adolescente
não toleram esse esforço.
Não é sadia a
imaturidade psicológica no adulto.
É um fenômeno anormal. Normal é que o psiquismo vá se desenvolvendo passo a
passo com o corpo, amadurecendo à proporção que o corpo amadurece.
Quando vemos um adulto
somático com reações egocêntricas, defrontamo-nos com um psiquismo que
estacionou na adolescência, dentro de um corpo que prosseguiu sua evolução.
Reflexão
Sou maduro
afetivamente? Ainda reajo como como criança ou adolescente? Quais são os pontos
de minha afetividade que tenho de corrigir ou melhorar? Procuro ajuda para isso
ou continuo dando desculpas?
(Texto para
reflexão, extraído do livro “A vida afetiva dos que não se casam”, do padre
João Mohana)
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