Nossa segunda meta nos exorta a "dedicar a própria vida à Cristo por meio do serviço ao próximo, da leitura espiritual, da oração, da meditação, da direção espiritual particular, da participação frequente da Missa e do recebimento constante dos sacramentos da Reconciliação e da Santa Eucaristia." Por que a participação frequente da Missa é tão importante? Em primeiro lugar, porque o próprio Deus e sua Igreja, em seus mandamentos, nos ordenam tal ato. Em segundo, porque é ali que se encontrará presente, no santo sacrifício do altar, o autor da vida, nosso único e verdadeiro amor, que é Jesus Cristo. No entanto, muitas pessoas com atração pelo mesmo sexo sentem-se indignas de participar da Santa Missa, e caindo nessa ilusão deixam de cumprir o preceito e com seu encontro marcado com Deus. Ninguém, absolutamente ninguém, é digno de estar na presença de Deus, e pecaria por orgulho aquele que se julgasse digno de estar ali. Mas Ele, no seu infinito amor, chama a todos, e não são as suas atrações involuntárias por pessoas do mesmo sexo que impedirão a Ele de continuar amando você; pelo contrário, Ele, nossa única força, quer ali, no momento em que se repete o sacrifício da Cruz, dar forças para que você não sucumba a tentações. Ainda que você tenha caído em algum pecado, não deixe de ir: vá, peça forças na Missa, aproveite para se confessar e receber o corpo daquele que morreu especialmente por você. Coragem!
DOMINGOS E FESTAS
“O sábado foi feito para o
homem, e não o homem para o sábado”. (Mc 2, 27)
Todos os dias de nossa vida
devem ser empregados na glorificação de Deus. Mas há alguns que ele designou de
modo particular para neles lhe oferecermos um culto exterior mais especial: são
os dias de festa.
É necessário, portanto,
santificar esses dias. Os meios principais são as obras de caridade, o santo
sacrifício da Missa, os sacramentos, os sermões e instruções religiosas, e as
leituras de piedade.
Contudo, é preciso evitar a
fadiga do corpo e do espírito com excesso de exercícios piedosos. O exagero é
repreensível mesmo nas coisas santas, porque a virtude acaba onde começa o
excesso. Tudo o que dissemos sobre isso no capítulo da Oração pode ser
encaixado aqui.
E bom saber, ainda, que uma
visita honesta, um passeio, uma diversão sadia, sendo coisas que podem
referir-se a Deus, servem também para santificar os dias de festa, quando
fazemos tudo isso com o objetivo de agradar a Nosso Senhor. O mesmo se diga dos
outros atos cotidianos do homem exigidos pelas necessidades do seu corpo.
Digo essas coisas para
instrução daqueles que, nos dias de festa, se agitam e se inquietam por
acumular devoções sobre devoções, julgando ser um crime tudo o que não for
prática exterior de piedade, e parecendo aplicar-se à observância material do
sábado segundo os costumes supersticiosos dos fariseus, em lugar de santificar
tranquilamente o dia do Senhor com esta santa e doce liberdade de espírito que
Jesus Cristo nos ensina no evangelho. A excessiva dissipação, como a prece
demasiado prolongada, são dois excessos que é preciso igualmente evitar.
Se te sobrevier num dia de
festa a necessidade de viajar ou de te aplicar em alguma ocupação imprevista,
não te inquietes pela impossibilidade de praticar os teus exercícios de piedade
ordinários. Substitui-os por orações jaculatórias, que podem, como já
expliquei, substituir todas as outras.
Lembra-te, finalmente, que uma
simples missa pode bastar rigorosamente para santificar as festas. E para as
pessoas que são obrigadas a guardar a casa, a assistir os enfermos, a cuidar
das criancinhas, os dias de festa podem ser santificados mesmo sem a
assistência à Missa. Porque tudo isso são obras de justiça e caridade, obras
que são boas em si mesmas. Quando santificadas pela intenção de fazê-las por
Deus, e acompanhadas de orações jaculatórias, igualam e até mesmo ultrapassam
em valor todas as demais práticas exteriores de devoção.
Em nossos dias, a noção
equilibrada do Domingo é bem menos ameaçada por trabalhos proibidos do que
pelos divertimentos. Os espetáculos e os esportes não devem ser de tal modo
numerosos e malsãos que nos deixem perturbados no fim do dia sagrado! Os
divertimentos devem ser escolhidos para desenvolver em nós o que nossas ocupações
deixam em abandono (natureza, arte pequenos trabalhos, cultura, etc.) – e favorecer
as boas relações de família e de sociedade.
(extraído do livro "A medida das virtudes", do Padre Robert Mialhe)
Estou tendo agora o primeiro contato com esse apostolado pois acabo de fazer a minha escolha pela castidade em razão da minha tendência sexual. Acabo de ouvir o catecast com a entrevista e o testemunho de dois apóstolos do courage Brasil, onde tive a informação do site e dos textos. É muito importante para as pessoas como eu sentirem que não estão sozinhas nessa caminhada e esse trabalho do apostolado vem de encontro a essa necessidade. Sei que o que vem pela frente será bem difícil, mas, com a ajuda desses irmãos Deus vai, sutilmente, nos mostrando o caminho, e assim nós venceremos!!! Um grande abraço a todos!!!
ResponderExcluirBem vindo, irmão, estamos juntos nessa caminhada rumo à santidade.
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