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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

[Esp] Devoção a Maria e atração pelo mesmo sexo (I)

Nosso fundador, o Padre John F. Harvey, em seu opúsculo “Plano espiritual para redirecionar a vida para o homossexual de hoje”, que pretendemos editar em breve, discorre sobre a necessidade que uma pessoa com atração pelo mesmo sexo (AMS) tem de praticar a devoção a Maria Santíssima. Nossa Senhora é o exemplo maior de pureza e castidade que podemos ter, além de Nosso Senhor Jesus Cristo. Maria é o auxílio de todos aqueles que lhe pedem a ajuda que uma mãe dá ao filho. Em nossas batalhas, será sempre a consoladora, aquela que não nos negará amparo e incentivo, seja nas derrotas, seja nas vitórias. Além disso, para aqueles que experimentam ou experimentaram problemas familiares com suas respectivas mães, ela é a mãe que está sempre presente. Como exprimir a ela essa devoção? Essa é a intenção de nossa série, com textos extraídos do livro “Maria, mulher que encanta. Devoção a Nossa Senhora”, do Padre Estevão Maria Manelli.



PRÁTICAS DE DEVOÇÃO

A NOSSA SENHORA







A devoção a Nossa Senhora é como um jardim cheio de canteiros floridos. Em cada canteiro há flores diversas, belas e perfumadas. As diferentes cores e formas das flores formam a beleza maravilhosa de cada canteiro e de todo o jardim.

Cada canteiro representa uma prática de amor a Nossa Senhora. Existem tantas práticas de amor e falar de todas seria impossível. Nós nos limitaremos às mais importantes e conhecidas.

CONSAGRAÇÃO A MARIA

A consagração é certamente a prática de devoção mais bela e empenhativa. Por isso não pode ser feita com superficialidade, sem uma verdadeira preparação e muito exercício.

Com a consagração, a pessoa se oferece inteiramente a Maria, dependendo dela em tudo e por tudo. Se é feita com seriedade, comporta o abandono total nas mãos de Nossa Senhora. A partir do momento da consagração ela deve entrar na vida da pessoa consagrada para “marianizá-la” completamente, de tal maneira que esta deve chegar a “viver com Maria, por Maria e em Maria”, como ensina S. Luís de Montfort. Mas quantos são aqueles que realmente faze e vivem desta maneira a consagração mariana?

Existem duas espécies de consagração a Nossa Senhora:


S. Luís de Montfort
1) A consagração simples – é a que se faz em particular ou em qualquer associação mariana (Filhas de Maria, Legião de Maria, Milícia da Imaculada etc.) e comporta uma pessoal dedicação a Nossa Senhora, muita generosidade e zelo no apostolado individual. A este tipo de consagração pertence também a consagração das famílias (tão recomendada por S. Gregório) das crianças (mesmo antes de nascerem), de uma instituição, de uma cidade, de uma nação etc.

2) A consagração como “escravo” é ensinada por S. Luís de Montfort e exprime, acima de tudo, o sacrifício da liberdade para viver acorrentado e sob o domínio do amor de Nossa Senhora.

S. Maximiliano Kolbe
A consagração como “propriedade” é ensinada por S. Maximiliano Maria Kolbe e exprime a incondicionada entrega de si até perder-se totalmente nas mãos da Imaculada, como “instrumento ou coisa” sua.

A consagração como “vítima de holocausto” se inspira na oferta de S. Teresinha como vítima do amor misericordioso de Jesus e exprime a total imolação de si mesmo a Deus como holocausto do amor misericordioso de Maria.

Idênticas na substância, cada uma desta formas de consagração quer levar a devoção filial a Nossa Senhora de maneira mais profunda e radical; quer aprofundar as raízes no coração imaculado de Maria, com a certeza de que “quem se enraíza em Maria, se santifica” (S. Boaventura). A experiência dos santos nos assegura exatamente isso.

(continua)


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