Nosso
fundador, o Padre John F. Harvey, em seu opúsculo “Plano espiritual para
redirecionar a vida para o homossexual de hoje”, que pretendemos editar em breve, discorre sobre a necessidade que uma
pessoa com atração pelo mesmo sexo (AMS) tem de praticar a devoção a Maria Santíssima. Nossa
Senhora é o exemplo maior de pureza e castidade que podemos ter, além de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Maria é o auxílio de todos aqueles que lhe pedem a ajuda que uma mãe dá
ao filho. Em nossas batalhas, será sempre a consoladora, aquela que não nos
negará amparo e incentivo, seja nas derrotas, seja nas vitórias. Além disso, para aqueles que experimentam ou experimentaram problemas familiares com suas respectivas mães, ela é a mãe que está sempre presente. Como exprimir
a ela essa devoção? Essa é a intenção de nossa série, com textos extraídos do livro “Maria,
mulher que encanta. Devoção a Nossa Senhora”, do Padre Estevão Maria Manelli.
PRÁTICAS DE DEVOÇÃO
A NOSSA SENHORA
A devoção a Nossa Senhora é
como um jardim cheio de canteiros floridos. Em cada canteiro há flores
diversas, belas e perfumadas. As diferentes cores e formas das flores formam a
beleza maravilhosa de cada canteiro e de todo o jardim.
Cada canteiro representa uma
prática de amor a Nossa Senhora. Existem tantas práticas de amor e falar de
todas seria impossível. Nós nos limitaremos às mais importantes e conhecidas.
CONSAGRAÇÃO A MARIA
A consagração é certamente a
prática de devoção mais bela e empenhativa. Por isso não pode ser feita com
superficialidade, sem uma verdadeira preparação e muito exercício.
Com a consagração, a pessoa se
oferece inteiramente a Maria, dependendo dela em tudo e por tudo. Se é feita
com seriedade, comporta o abandono total nas mãos de Nossa Senhora. A partir do
momento da consagração ela deve entrar na vida da pessoa consagrada para
“marianizá-la” completamente, de tal maneira que esta deve chegar a “viver com
Maria, por Maria e em Maria”, como ensina S. Luís de Montfort. Mas quantos são
aqueles que realmente faze e vivem desta maneira a consagração mariana?
Existem duas espécies de
consagração a Nossa Senhora:
S. Luís de Montfort |
1) A consagração simples – é
a que se faz em particular ou em qualquer associação mariana (Filhas de Maria,
Legião de Maria, Milícia da Imaculada etc.) e comporta uma pessoal dedicação a
Nossa Senhora, muita generosidade e zelo no apostolado individual. A este tipo
de consagração pertence também a consagração das famílias (tão recomendada por
S. Gregório) das crianças (mesmo antes de nascerem), de uma instituição, de uma
cidade, de uma nação etc.
2) A consagração como
“escravo” é ensinada por S. Luís de Montfort e exprime, acima de tudo, o
sacrifício da liberdade para viver acorrentado e sob o domínio do amor de Nossa
Senhora.
S. Maximiliano Kolbe |
A consagração como
“propriedade” é ensinada por S. Maximiliano Maria Kolbe e exprime a
incondicionada entrega de si até perder-se totalmente nas mãos da Imaculada,
como “instrumento ou coisa” sua.
A consagração como “vítima de
holocausto” se inspira na oferta de S. Teresinha como vítima do amor
misericordioso de Jesus e exprime a total imolação de si mesmo a Deus como
holocausto do amor misericordioso de Maria.
Idênticas na substância, cada
uma desta formas de consagração quer levar a devoção filial a Nossa Senhora de
maneira mais profunda e radical; quer aprofundar as raízes no coração imaculado
de Maria, com a certeza de que “quem se enraíza em Maria, se santifica” (S.
Boaventura). A experiência dos santos nos assegura exatamente isso.
(continua)
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