Páginas

domingo, 8 de outubro de 2017

[Esp] Devoção a Maria e atração pelo mesmo sexo (II)

O mês de outubro é dedicado também a Maria Santíssima, sendo sua principal festa a do dia 7, de Nossa Senhora do Rosário. Em atenção à indicação de nosso fundador, o Padre John F. Harvey, que em seu opúsculo “Plano espiritual para redirecionar a vida para o homossexual de hoje” discorre sobre a necessidade que uma pessoa com atração pelo mesmo sexo (AMS) tem de praticar a devoção a Maria Santíssima, continuamos nossa série de textos extraídos do livro “Maria, mulher que encanta. Devoção a Nossa Senhora”, do Padre Estevão Maria Manelli.



PRÁTICAS DE DEVOÇÃO

A NOSSA SENHORA






O SANTO ROSÁRIO


O santo rosário é o vínculo de amor que nos mantém unidos a Maria pela suave repetição da Ave Maria, enquanto contemplamos a celeste mãe com Jesus nos quinze mistérios: gozosos, dolorosos e gloriosos. O rosário é uma verdadeira corrente de amor, é um encontro de amor, de uma parada de amor durante a qual tantas vezes dizemos a Nossa Senhora: “Te amo, te amo, te amo!” Ter o terço entre as mãos é como segurar a mão de Nossa Senhora entre as nossas, é como ter um feixe de rosas para oferecer uma por uma à nossa Mãe e rainha.

Resultado de imagem para rezando o terço homemO terço pode ser rezado por todos, velhos e crianças, jovens e adultos, doutos e simples. Para rezar o terço, qualquer tempo e qualquer lugar é oportuno. Bem próximo a nós recordemos os três pastorzinhos de Fátima, sempre humildes e fervorosas na reza do terço: nos campos ou em casa, sãos ou doentes. O servo de Deus Pe. Anselo Treves recitava o terço em toda parte e muitos, para “saciar-se de Ave-Marias” e para “semear Ave-Marias” ao longo de todas as estradas. O servo de Deus Giacomino Gaglione levava sempre consigo a coroa do rosário como sinal visível de sua ardente devoção.

O servo de Deus D. Dolindo Ruotolo estava sempre com o terço entre as mãos: na Igreja, em casa, no púlpito, pelas estradas...

Qualquer lugar é apropriado para a reza do terço, mas o lugar ideal é diante do Santíssimo Sacramento ou diante de um altar de Nossa Senhora. Não se pode esquecer que se ganha as indulgências plenárias quando o terço é rezado na Igreja, em família ou em grupo, sempreque se tenha feito a confissão e a comunhão.

Imagem relacionadaToda ocasião, toda circunstância, todo motivo é bom para a reza do terço. É apropriado para as alegrias e para os sofrimentos, para os sucessos e para os insucessos; se se deseja obter a saúde física ou espiritual; se se deseja alcançar graças ou se quer agradecer; para salvar almas e para livrá-las do purgatório. Justamente por isso dizia Lúcia de Fátima: “Desde quando Nossa Senhora deu importância ao rosário não existe mais problema material ou espiritual, nacional ou internacional, que não se possa resolver com ele”.

Por isso os santos foram amantes apaixonados do rosário. Poderia até parecer que não encontravam outro meio melhor para manifestar a própria devoção a Nossa Senhora. Santos antigos e recentes, a partir do momento em que Nossa Senhora entregou o rosário à humanidade, empenharam-se com todas as forças não em rezá-lo somente, mas também em conduzir outros a fazerem o mesmo.

S. Pascoal Bailão fazia ele mesmo os terços com cordas e os oferecia aos outros, incentivando-os a rezá-lo.

S. Pompilio Pirrotti tinha se afeiçoado tanto à reza do terço que confeccionou uma quantidade tão grande deles, que só um milagre pode explicar. De fato, dizia-se que ele trabalhava de noite ajudado por Nossa Senhora na confecção dos terços.

O último gesto do S. Cura D’Ars em seu leito de morte foi o de oferecer um terço a uma pessoa que estava presente.

Poderíamos citar ainda muitos outros santos, mas lembraremos apenas de Pe. Pio de Pietrelcina, o humilde e grande capuchinho que quotidianamente rezava uma infinidade de terços e todos os dias distribuía-os em grande número aos fiéis e aos filhos espirituais, como sua “herança”. Antes de morrer ainda recomendou: “Rezai sempre o terço!”

Depois das conselhos de Nossa Senhora em Lourdes e em Fátima, depois do exemplo de tantos santo, façamos também nós o propósito de encontrar todos os dias ao menos quinze minutos – o que são quinze minutos? – para rezar o terço. Serão quinze minutos em companhia amorosa com Nossa Senhora, quinze minutos de graças para nossa alma, todos os dias. Melhor ainda se nos empenharmos a rezá-lo em companhia dos outros, especialmente com a própria família, como muito recomendou o Papa Paulo VI. Ver-se-á então toda a família reunida para amar Nossa Senhora, protegida pelo seu materno manto. É preciosíssima a exortação do Papa Paulo VI de se colocar o rosário junto à liturgia, por exemplo, como preparação e agradecimento à santa missa e à comunhão. Assim fazia Pe. Pio, que se levantava alta noite para rezar muitos terços em preparação à santa missa.

Pensemos na eficácia dos mistérios dolorosos em preparação ao sacrifício eucarístico, no qual se renova toda a Paixão e Morte de Jesus, contempladas nos mistérios do rosário. Pensemos na beleza dos mistérios gozosos como agradecimento à santa comunhão: como Nossa Senhora no momento da Anunciação, também nós temos Jesus fisicamente presente, na alma e no corpo, enquanto dura a Santa Hóstia em nós (uns quinze minutos mais ou menos). Como Nossa Senhora, podemos adorar em nós Jesus, o Deus encarnado; como Nossa Senhora podemos levar Jesus conosco, em nossa casa, pelas estradas, nos ambientes de trabalho; podemos gera-lo nas almas com os nossos atos de sacrifício, com os exemplos edificantes de caridade, de pobreza, de pureza, de humildade e de desprendimento.

Juntamente ao terço são recomendadas a coroa dos sete gozos e a das sete dores de Maria Santíssima, que nutriram a devoção mariana de muitas almas eleitas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar nosso blog

Abaixo você tem disponível um espaço para partilhar conosco suas impressões sobre os textos do Apostolado Courage. Sinta-se à vontade para expressá-las, sempre com respeito ao próximo e desejando contribuir para o crescimento e edificação de todos.